"Pareidolia : fenômeno psicológico
que nos faz ver rostos em qualquer lugar"
Pareidolia
"Pareidolia é nossa mente criando, a partir de formas ("e etc") não definidas, que junto com nossa imaginação forma
frases,
rostos
ou até
fantasmas."
"A pareidolia não representa somente fenômenos visuais mas também auditivos onde pessoas executam músicas no sentido contrário e ouvem palavras ou até mesmo sentenças inteiras."
"A pareidolia é uma característica presente em todos nós seres humanos. Ela nos faz reconhecer rostos em qualquer formação de luz, sombra ou objetos que formem traços básicos de uma face humana. Saiba mais sobre esse “fenômeno” e veja algumas imagens que farão você perceber que também carrega um pouquinho de pareidolia." (fonte: http://somentecoisaslegais.com.br/curiosidades/pareidolia-o-fenomeno-psicologico-que-nos-faz-ver-rostos-em-qualquer-lugar)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"A pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado.
É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens,
montanhas,
solos rochosos,
florestas,
líquidos,
janelas embaçadas
e
outros tantos objetos
e
lugares.
Ela também acontece com sons, sendo comum em
músicas tocadas ao contrário, como se dissessem algo.
A palavra pareidolia vem do grego
para, que é junto de ou
ao lado de,
e
eidolon,
imagem,
figura
ou
forma.
Pareidolia é um tipo de apofenia.
Em situações simples e ordinárias,
este fenômeno
fornece explicações
para muitas ilusões criadas pelo cérebro,
por exemplo,
monstros,
fantasmas,
mensagens gravadas ao contrário em músicas
entre outros.1
O fenômeno psíquico,
diante de uma figura
com dados aleatórios,
pode variar segundo
o ângulo do observador.
Para uma criança, por exemplo,
uma figura notada talvez possua formas
que tragam à lembrança
animais de estimação,
personagens de desenhos animados
ou
qualquer outra coisa condizente com a faixa etária de compreensão sobre coisas.
Para uma pessoa com uma faixa etária superior,
a mesma figura assume formas diferentes
conforme a capacidade criativa
de associação de formas
O relógio da imagem parece estar triste. No entanto, isso é apenas uma associação que o cérebro humano faz ao ver uma imagem com dois pontos semelhantes a olhos e uma curva
virada para baixo, semelhante a uma bocarepresentando tristeza
Apesar de essa figura não ser de um rosto real, muitas pessoas podem identificar a semelhança com um.
Dependendo das figuras observadas, podem assumir um aspecto muito subjetivo
que varia de
observador para observador
ao passo que outras mais claramente nítidas,
possuem uma mesma interpretação ótica em comum entre vários observadores.
Portanto, muito tem que ver com a condição psicológica de cada observador, do que se passa em sua mente.
Galeria
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Busto de mulher com chapéu, cabeça virada, xisto dominando a estrada (em desfiladeiros de Daluis, França).
O astrônomo
Carl Sagan
aventou uma explicação
Carl Sagan Sagan em 1980
no livro O Mundo Assombrado pelos Demônios:2
“ |
Os humanos, como outros primatas, são um bando gregário. Gostamos da companhia uns dos outros.
Somos mamíferos,
e o cuidado dos pais com o filho é essencial para a continuação das linhas hereditárias.
Os pais sorriem para a criança, a criança retribui o sorriso, e com isso se forja ou se fortalece um laço.
Assim que o bebê consegue ver, ele reconhece faces,
e sabemos agora que essa habilidade está instalada permanentemente em nossos cérebros.
Os bebês que há 1 milhão de anos eram incapazes de reconhecer um rosto retribuíam menos sorrisos, eram menos inclinados a conquistar o coração dos pais e
tinham menos chance de sobreviver.
Nos dias de hoje, quase todos os bebês identificam rapidamente uma face humana e respondem com um sorriso bobo. Como um efeito colateral inadvertido, o mecanismo de reconhecimento de padrões em nossos cérebros é tão eficiente em descobrir uma face em meio a muitos outros pormenores que às vezes vemos faces onde elas não existem. Reunimos pedaços desconectados de luz e sombra, e inconscientemente tentamos ver uma face."
Muitos concordam com Sagan quanto a tendência de reconhecer faces, mas muitos discordam quanto às alegadas vantagens evolutivas para a sobrevivência da criança.
A pareidolia não representa somente fenômenos visuais mas também auditivos onde pessoas executam músicas no sentido contrário e ouvem palavras ou até mesmo sentenças inteiras.
Apesar de existir uma técnica sonora de mascarar mensagens sobre uma gravação (conhecida como Backmasking),
é comum muitos entenderem frases ou palavras onde só há um ruído incoerente.
Recentemente ocorreu um típico caso de pareidolia na Universidade Queen, em Ontário, Canadá, onde médicos viram rosto humano em ultrassom de tumor 3 .
Mensagens Subliminares
Mensagens subliminares sãofacilmente confundidas com a Pareidolia,
e também são confundidas como formas de expressão.
As MS ("Mensagens Subliminares") são ordens colocadas de forma subliminar ("Não perceptível") em nossas mentes, nos induzindo a fazer algo.
Forma de expressão são apenas jeitos diferentes da arte de nos impressionar.
Pareidolia é nossa mente criando, a partir de formas ("e etc") não definidas, que junto com nossa imaginação forma
frases,
rostos
ou até
fantasmas.
Religião
A pareidolia está em muitos casos de percepções de temas e imaginário religioso, especialmente faces de personagens religiosos, em fenômenos mundanos como, por exemplo,
em
vidros de janelas,
em fotos de fogueira
ou em
alimentos.
Tais acontecimentos, no entanto, não podem ser afirmados peremptoriamente como falsos pela ciência, já que o plano de discussão sobre Religião está na Filosofia da Metafísica.
Transcomunicação Instrumental
A Transcomunicação Instrumental é, segundo alguns, uma prática totalmente embasada na pareidolia e apofenia.Ouve-se ruídos com vozes ao estilo cocktail party effect4 5 6 e então busca-se compreender entre esses palavras válidas, após ouvir uma ou duas palavras o ouvinte então começa a inventar histórias imaginárias que entretém ao público ouvinte.
A prática da transcomunicação instrumental é conhecida por macular o cérebro dos que a praticam de maneira que após algum tempo de prática o ouvinte passa a ouvir vozes mesmo sem o ruído de fundo, algumas dessas vozes dão ordens ao ouvinte que passam a seguir essas ordens fielmente podendo inclusive cometer até mesmo assassinatos 7 e acabam criando um mundo particular de vozes, entidades imaginárias e fantasias, com o correr do tempo e com a prática continuada, o ouvinte acaba por agravar seu estado caminhando em direção a esquizofrenia8 , passando a viver em um mundo de imaginação governado por espíritos de mortos e a manifestar os sintomas típicos sendo os mais comuns:
- ilusões
- alucinações
- discurso desorganizado
- atividades motoras sem propósito ou falta de atividade (conhecida como comportamento catatônico)
- não conseguir expressar ou sentir emoções
- não sentir prazer na vida
- apresentar uma atitude de apatia geral
- falta de atenção
- falta de habilidades de memória
- incapacidade de planejar ou organizar
assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, esses hormônios, produzem efeitos analgésicos e eufóricos e com a audição continuada acabam por viciar o ouvinte pelas sensações de prazer que proporcionam bem como sensações de grandeza e contato com o divino9 .
A prática continuada da Transcomunicação Instrumental produz a beta-endorfina que é a mais eficiente pois é
Nesse caso as endorfinas são produzidas em resposta à atividade auditiva constante e hipnótica dos mesmos conjuntos de fonemas, e despertam uma intensa sensação de euforia e bem-estar.
Em alguns casos a audição dos fonemas e dos ruídos produzem rapidamente intenso relaxamento e indução ao sono.
Ouvir ruídos brancos ou
rosa
advindos de
gravações de ruídos advindos da natureza,
tais como o
som das ondas do mar,
ou
do vento circulando entre as folhas,
ou mesmo de cachoeiras,
é um método conhecido de indução ao sono hipnótico e muito utilizado na prática da transcomunicação instrumental.10
A Dra. Diana Deutsch11 da Universidade da Califórnia, descobriu esse tipo de ilusão aural12 produzida pela transcomunicação instrumental e publicou extenso trabalho sobre o assunto13 .
Uma vez que o ouvinte tenha se habituado aos efeitos, passa a sofrer de Síndrome de abstinência14 e desse ponto em diante não consegue mais parar de ouvir as vozes e buscar cada vez mais estímulos, passando a ouvir vozes com base em qualquer ruído, desde uma folha de papel amassado até o ruído de uma cascata, em geral a sensação se intensifica com a audição de ruídos brancos e rosa, sendo mais eficiente na medida em que mais intensa seja a síndrome de abstinência.
Esse método de viciação com base em sons de fonemas foi aprimorado durante os experimentos de Lavagem cerebral na década de 1950-1970
através dos Projeto Montauk e passou a ser utilizado como uma das mais potentes armas eletrônicas15 em campo de batalha, com testes realizados nas duas sequências da guerra do golfo, com o objetivo de produzir ilusões auditivas e sonoras tais que levavam as tropas inimigas a abandonar o campo de batalha sem disparar um tiro sequer.
Muitos
sintomas de esquizofrenia
podem ter
efeitos drásticos
sobre a vida do paciente
em termos de
atividades diárias,
trabalho,
vida social
e
relacionamentos.
Ilusões se referem a crenças falsas e alucinações dizem respeito a falsas sensações. Algumas ilusões típicas incluem crenças paranóicas sobre ser vítima dos outros ou acreditar ser uma famosa figura histórica (como Napoleão Bonaparte ou Jesus Cristo).
Alucinações acontecem por
meio de visões,
de cheiros,
de sons,
de sentimentos
ou até mesmo de
gostos.
Normalmente, os esquizofrênicos
acreditam
mesmo
ouvir vozes
em meio aos
fonemas e ruídos.
Essas vozes comentariam o comportamento da pessoa ou dariam ordens à pessoa
Em alguns países europeus as práticas e organizações 16 17 que apelam ao uso continuado da pareidolia são proibidos por lei e os praticantes encorajados
a buscar tratamento psiquiátrico ou internação
para rehab em centros públicos de tratamento (hospícios).
Ver também
Referências
Periódicos
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- Deutsch, D.. (2006). "The Enigma of Absolute Pitch.". Acoustics Today 2: 11–18. DOI:10.1121/1.2961141. PDF Document
- Deutsch, D., Henthorn, T., Marvin, E., & Xu H-S. (2006). "Absolute pitch among American and Chinese conservatory students: Prevalence differences, and evidence for a speech-related critical period.". Journal of the Acoustical Society of America 119 (2): 719–722. DOI:10.1121/1.2151799. PMID 16521731. PDF Document
- Deutsch, D., Henthorn T. and Dolson, M.. (2004). "Absolute pitch, speech, and tone language: Some experiments and a proposed framework.". Music Perception 21: 339–356. DOI:10.1525/mp.2004.21.3.339. PDF Document
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http://edihittcom.blogspot.com.br/2015/07/pareidolia-afinal-o-que-e.html
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